quinta-feira, 24 de abril de 2008

Música, álcool e cartas.

Pouco mais se quer da vida.
Hm... Muito mais!

Alabama Song, uma boa aparelhagem, chuveiro sem cortinas, garrafa já menos de meia.

Este deambulismo está a tornar-se frequente.
Não é que me queixe, nem que esteja farta.
Só não é tudo o que quero.

São experiências.
Muitas.
Daquelas com efeitos colaterais.

Cheguei a um ponto em que confio mais nas Cartas do que nas pessoas que se afastam.
As cartas falam bem.
As pessoas que se afastam (e que eu já afastei) nunca disseram nada. Ainda bem.

Verde, negro, cinzento, castanho, mais todas as cores da amizade.
O branco do vodka, a cor única da ginja.
Todas as cores das ruas, mais a indefinição do álcool.

À noite! Um brinde à noite!

Um brinde ao ser. Um brinde ao não ser.
Um brinde ao ter. Um brinde ao repudiar.
Um brinde ao querer. Um brinde ao falar.

Um brinde à vida, que é curta de mais para arrependimentos.
Um brinde à noite de hoje, que se promete inesquecível.
Um brinde ao amanhã, que ainda ninguém mo contou.

É aqui que o mundo começa as suas voltas.
Nunca tu esperaste que assim fosse!
Vais atravessar oceanos, visitar a China, e ainda cá vais voltar!

Ah ah ah!

Sinto-me tão cabra, rebolo levemente os ombros enquanto me dobro para a frente, estendo a minha mão em cima da mesa, mesmo à tua frente, nunca viste os meus olhos assim.
Abres a boca para falar e eu vou-me embora a dançar.

Sou só eu. E quem eu quiser.

"Isto é melhor que droga"
"Já estás"
"Deves ter mesmo jeito"

Música.
Álcool.
Cartas.

1 comentário:

Morce disse...

Não gosto de Álcool, mas gosto de brindes! *