quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Perdido em Hamlet.

Não sei se quero, não sei se deixo,
Isto que sinto é forte, mais que desejo,
E quando dizes sim, podes pensar que não,
Mas dás-me a certeza que não é em vão
Sonhar, que se sonho é porque sinto,
Sim, mas a distância mata por dentro,
Fim.

Começou só porque sim,
E agora isto... Porque não?!

Depois de acordar sonhei,
E vi o que estava em frente,
Um coração que delirava de quente
No estado febril da verdade.
Quando sonhei acordei,
E aí percebi de vez
Que és só tu que não vês
Que me roubaste a liberdade.

A liberdade de ser como era,
A liberdade de com voz falar,
Que a minha garganta fechou-se nela,
E conversamos só com o olhar.



* Escrito há pelo menos dois anos. Surgiu agora meio do nada. Coincidência?

6 comentários:

Balbino disse...

Ando com pouco tempo para divagar na net (visto que nao tenho acesso, senao nos computadores da escola). Continua, continua, nao te preocupes comigo, porque eu posso nao ler, mas ha sempre alguem quem leia. Beijinhos e continuacao de uma estavel evolucao!

Αικατερινη disse...

Tudo tem o seu proposito *

Anónimo disse...

eu nao acerdito em coincidencias, abris te o Hamlet por um motivo, e ele respondeu.te a maneira dele...
eu axo que entendeste a rsposta dele...

Anónimo disse...

ao ler esta coisa toda:
feliz por te ver assim, triste por dar conta do que me tornei...

e pensar k um dia estavamos em total sintonia!

Αικατερινη disse...

Tas a falhar" *

Αικατερινη disse...

O meu ser aguarda inquieto o dia em a tua pessoa fará um comentário sério no meu blog!