terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ai, Destino...

Começou tudo quando eu menos esperava.
De quem foi a culpa? Do frio da noite? Tenho dúvidas...

Culpo-te a ti, e só a ti, por tudo o que aconteceu.
Fizeste tudo para que assim fosse, não foi?
Ai, Destino, a culpa é toda tua!!

Porque é que me levaste lá?
Porque é que me deixaste naquele estado?
Porque é que me obrigaste a ouvir aquela conversa sobre teatro?

Porque é que "coincidiu" a sua presença? Foi obra tua, desgraçado!
Porque é que "coincidiram" as vontades? Aaaiii, foste tu!!
Porque é que se deram tantas "coincidências" em tão pouco tempo?

PORRA, DESTINO, ADMITE QUE FOSTE TU !!

Pessoas assim não caiem do céu.
Encontros assim não são dados de bandeja.
Encontrar perdições assim é como encontrar uma agulha num palheiro...

Destino, confessa...

Vá lá, não negues mais. Eu sei que foste tu.
Só podias ser tu a engendrar tudo isto.

Eu não estava à procura de nada, nem eu nem mais ninguém... Foste tu!
Eu não estava à espera de encontrar nada... Mas obrigaste-me a isso!
Eu não me queria perder assim... E perdi-me por culpa tua!

POR CULPA TUA !

Não há coincidências assim tão fortes e tão perfeitas onde tu não estás, Destino.
Duas pessoas que fiquem tão bem não se juntam apenas por mero acaso, é tudo culpa tua!!

Eu não estava à procura de ninguém, mas tu puseste-o à minha frente.
Eu não estava à espera de encontrar alguém que me fizesse sentir assim, mas tu insististe!
Eu não queria perder-me de amores por ninguém... Mas tu não me deste hipótese.

E hoje é como é... Graças à tua mania de fazer surgir "coincidências", já não imagino a minha vida sem os frutos do que fizeste.

Ai, Destino... Obrigada!
A sério, muito obrigada...

Obrigada por me dares o melhor que tenho na vida, a melhor pessoa que eu podia algum dia imaginar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Quão cruel e insensato destino, sehor de tudo, que faz apenas sua própria vontade e nos leva aos mais profundos devaneios...
Meus cumprimentos, meu bem. Adorei seu poema. Estarei te acompanhando.
Beiejos ♥!