terça-feira, 28 de outubro de 2008

Wouldn't it be nice ?

Descobri finalmente, não sei se felizmente, o que significa ter saudades de alguém.
Senti na pele, no coração e no corpo, a falta do que mais quero.
Nunca antes tinha acordado e sentido que a cama era demasiado grande, e sei agora sentir-me adormecer no frio da solidão. O peso quente do cobertor passou a ser tão leve e frio quanto indiferente. Não se compara ao calor e conforto dos teus braços.
Não há nada como acordar ao teu lado.

E mesmo com incertezas, desconheceres, e inutilidades na cabeça, sou tua não o sendo e sou feliz.


...We could say goodnight and stay together.
Wouldn't it be nice if we could wake up
In the morning when the day is new,
And after having spent the day together
Hold each other close the whole night through...



I wish that every kiss was never ending.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Despertares

Não foi, não é, não será.

Mas é tanto, foi tanto e se for tanto quanto promete...



Ainda me lembro de ter os chamados "dias maus", mas já pouco sei dizer sobre eles.
Todos os amanheceres são felizes (uns, raros, mais felizes ainda). Não acordei dia nenhum sem uma música na cabeça, não acordei dia nenhum sem me lembrar que sou feliz, não acordo com os pés de fora.
Sou tudo e quase nada ao mesmo tempo. Porque ninguém é tudo. E porque todos somos mais que nada. Mas eu... Eu sinto-me nos extremos do possível, a roçar frequentemente o impossível. Sou mais, cada dia mais, cada música mais, cada beijo... Sou mais. Mas sinto-me menos, cada passo menos, cada hora menos, cada suspiro... Sinto-me menos.
Isto em dias normais.
Nos raros amanheceres mais felizes que tenho, sinto-me para lá dos limites do concebível. Nesses dias nem acredito no que sou. Nem sei o que sou. Não sou só eu.
Não posso ser só eu.

Nunca pensei que pudesse ser assim. A sério que não.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Há quanto tempo...

Acho que nem nunca pensei estar assim. Não nesta fase.

Aqueles (aquelAs) que me conhecem como decentemente se deve conhecer alguém sabem do que falo.

Eramos nós, um cafezinho, uma esplanada(?), e a Cidade. Com tudo o que ela implica!
(Até os livrinhos de pêlo vermelho!)
Sem dependências...! Nem sei explicar muito bem.

Sem 'serviço de entregas' (excepto aquelas ao domicílio...)

Assim, meio do pé para a mão, acabaram-se os domicílios, os quereres, os pedires, os mandares.
Acabou-se. Puff! Desapareceu.

Ando com um concha de prata ao peito que tem nela uma pérola. Em mim...
Vá lá... É uma das maiores private jokes que se podem fazer!
Mas ando. Porque apesar de não me representar, é assim que ultimamente me vejo.
Com pérolas para dar e vender. Porque quero perder muitas e sentir sempre que as tenho.
Porque a espera, a ânsia, é tudo tão... inocente. Tão bonito. Tão lamechas.


E estas coisas faziam-me uma confusão..!


Três dias. Só foram precisos três dias, destes dois que são a vida, para ficar tudo de pernas para baixo (que para o ar já elas andavam!) e funcionar tudo como funciona em casos ditos normais (o que se define como normal nos dias de hoje?).

E dois dias. Só dois dias...

AAAH !

sábado, 18 de outubro de 2008

Tudo mudou.

Não, ele já não é o destinatário habitual das coisas que escrevo.
(Cartas de Amor?)

Não, ele já não é.
E ele percebeu bem isso.

Deve ter bem presente na sua lembrança os dias em que ele me tocava e sabia que eu não ia sair dali, os mesmos dias em que olhar para ele era simplesmente vislumbrar o pecado, e os mesmíssimos dias em que tudo o que acontecia se resumia a 'terreno'.
Ainda há pouco ele julgava que continuava nesses tempos. Eu percebi-o bem. Não precisou de me explicar.
Ainda há pouco percebi que há muito mais na vida do que olhar para o pecado. Sem precisar de quem o explicasse, bastou-me senti-lo.
A forma como ele estava a falar comigo denunciou imediatamente as suas intenções. Eu limitei-me a rir.
A frustração dele por eu não lhe dar qualquer sinal teve ainda mais piada.
Ainda me ri mais.
Ele ainda ficou mais frustrado.
Não te nego que ele me agarrou e tentou de todas as maneiras que sabia obter uma resposta minha. Só não o afastei imediatamente porque estava mesmo a tentar perceber até que ponto me mudaste.
Não o estava a testar a ele. Não estava a gozar com a cara dele. Estava a testar-me a mim própria.
Porque o fiz e porquê ele? Porque um dia ele foi quem mais me tentou.

Queres saber como aconteceu e qual a conclusão?

Não senti nada. Não lhe permiti nada. Não me saíste da cabeça.
Ele beijou-me e não levou resposta. Ele tentou provocar-me e não houve qualquer reacção.
Enquanto ele se esforçava por levar a melhor, eu escrevia mensagens quase escondidas de beijos e sentimentos que só podia mandar a ti. Porque não faria sentido mandar a mais ninguém.
Acabei por lhe dizer "Leva-me a casa", como disse tantas outras vezes. A diferença é que de todas as outras vezes eu não queria voltar a casa.
Notei-o chateado, frustrado, sem saber o que tinha acontecido.
Não me importei.

Resumindo:
Eu estou bem diferente.
Já não é ele que me interessa.
Nem ele, nem os outros.

És tu.
Só tu.

Não são Cartas de Amor.
Já não se escrevem dessas.

São mensagens. São as horas à espera que toque o telemóvel. São todas as coisas que te digo e escrevo.
Só porque as cartas já não se usam.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Antes do Amanhecer


Foi quando te conheci.
Não sei falar de amor.

A Lua crescia.
Também eu.
Não sei falar.

Já te vi.
Assim. Ali.
Quero tanto falar.


Cada beijo que não te dou, cada vez que não te vejo, cada vez que a minha mão fica por te dar, cada vez que...
Não te mando mais beijos. Não te procuro mais com o olhar. Não quero mais a tua mão. Não te quero mais.
Até estar contigo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Alquimia do Mundo

Falando de Amor puro:

- Se o que encontraste é feito de matéria pura, jamais apodrecerá. E poderás voltar um dia. Se foi apenas um momento de luz, como a explosão de uma estrela, então não vais encontrar nada quando voltares. Mas terás visto uma explosão de luz. E só isso já valeu a pena ser vivido.

in O Alquimista, de Paulo Coelho.

domingo, 12 de outubro de 2008

Quero viver.

Hoje vivi com esta imagem na cabeça:

Uma rua atarefada de trânsito, lojistas, pessoas na correria das suas vidas. Nessa rua, sozinha e discreta, uma porta de entrada para um prédio antigo.
Um daqueles prédios de uma qualquer baixa citadina.
Uma fachada pouco cuidada que relata a história da sua imponência dos tempos em que era recente, três pisos, mais o do telhado com as janelinhas a rebentar das diagonais.
A porta é de ferro antigo, a fechadura já não é a original, nota-se pelo brilho do canhão, que contrasta com a ferrugem dos moldes da porta.

Eu venho simples, nos meus All-Star que em "casa" já tinham ido pela janela. Quem me vir não me julga profissional do meu ramo, são capazes de me encarar como mais uma teen que nada faz pela vida.

Enganam-se.

Tenho toda a minha vida.

Abro a porta de ferro com esforço, venho a cantar e a sorrir. Felizes dos que fazem as duas coisas ao mesmo tempo. Subo as escadas de madeira antiga até ao último piso.
O das janelas anti-diagonais.
Sempre quis um quarto no telhado.
Abro a porta e entro em casa, o único sítio a que chamo 'Casa' de peito cheio, porque é neste espaço que sou eu, é este espaço que eu crio conforme dá vontade, é aqui que tu hoje estás à minha espera.

É um espaço amplo mas acanhado e modesto. Há livros pelo chão, discos e cd's por tudo o que é prateleira, a cama está por fazer, os tecidos que aspiram a portas esvoaçam à brisa das janelas abertas, há fotografias de todas as vidas ao acaso na parede, cheira a incenso, e vejo-te sentado no sofá. O meu corpo não consegue sorrir tanto quanto lhe manda o meu coração. Aproximo-me e dou-te um beijo, sento-me contigo e de olhos fechados sinto que os teus braços são o meu mundo.

Morde-me o coração.

Não se ouve nada que não os barulhos da rua. Falamos de coisas que nada importam, porque o que te quero dizer, digo tão somente por te olhar (nunca por dentro!).
Não somos nada, mas podia jurar que somos tudo.
É dessa liberdade que somos feitos.
Odeio quando partes, tu sabes, mas voltas e somos felizes.
Tens-me enquanto cá estás, e quando vais levas parte de mim contigo. Afinal é assim desde o início...

Numa casa que é minha por partes, numa terra que ninguém sabe onde é (para lá do paraíso), num mundo em que só nós respiramos.
Foi no sonho desta quase utopia que me perdi esta tarde.
Enrolada na minha cama, com um livro na mão e a vontade de ti ao meu lado.


Por mais coisas que eu diga, por mais imagens que crie, por mais entrelinhas que apanhes, o meu olhar nunca vai estar aqui.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Saudades? =)

Olá, blog fofinho, queridinho, xuxuzinhoo!!
Festinha no cabeçalho, blog.. Gosto tanto de ti!

Juro que não te deixei ao abandono assim à toa, como tu deves pensar!
Só que.. Se vires bem, as coisas que te digo, e que tu depois dizes às pessoas que vêm ter contigo, estão sempre carregadas de uma certa emoção... Uma melancolia parva que me faz escrever, pronto!

E o que é que aconteceu, perguntas tu, blog. Ora bem, acontece que se meteram as férias de verão...
E com isso veio a alegria, a energia, a agitação que não deixa chegar a inspiração para as histórias que te conto! Mas tarde veio também a felicidade. Já te conto! =P

Sabes como são as coisas.
Acabaram as frequências lá no IMT e pernas-para-que-vos-quero!, lá foi a Chincha para a coboiada com os amigos!
Algarve (Rua da Oura e italianos!), Alentejo (o paraíso de sempre), Espanha (err..), praia, passeios, Avante...
Aquelas coisas que nunca faltam!

No meio de tanta agitação, cheguei a parar e a pensar "Bolas, nunca mais conversei com o Livre de Mim!" mas pa... Lá está! Demasiado alegre para melancolias!

Tiveste saudades minhas, não tiveste, fofinho?? =)
Eu também tive saudades tuas!
Juro que o teu nome vai já para o meu nick do MSN!

Estás contente, blog? =D
Estás, pois!
Então para que é que queres a Amy a voltar ao preto?
Vamos ouvir o quê? O que é que te apetece?
Acho que o ambiente pede... Brasileirada!
Estou doente! xD

Jesus, essa aí é prá você, garotaaaa!!! =D
- 4donos! (esta foi para mim)

Blog, fofinho, felicidade... Uma andorinha não faz o verão.

Não contes nada a ninguém!
Eu já não sou eu. =$

Sabes, não sabes? Está "estampado na cara"... Nem te digo mais.


Blog, só mais uma coisa...




Quem é que fala com um blog?? O.o