sábado, 31 de maio de 2008

Mas posso...?

Se é aqui que eu estou, é porque é aqui que eu sinto que devo estar.
Se é aqui que eu QUERO estar, deixem-me ficar aqui.
Se eu precisar de alguém, ou de alguma coisa, hei-de chamar.

Este é o meu espaço. O meu Habitat. O sítio onde quero ser só eu.
Não quero perder tempo com nada que eu não sinta que seja útil.
Não quero fazer nada se não estar comigo mesma.

Pelo menos aqui, deixem-me fazer isso.

Não está como vocês querem, ou como acham que devia estar. Okay. E então?

Também não está como eu quero. Nunca vai estar. Quero coisas demasiado diferentes.
Mas está como eu não me importo que esteja.
Não acho que esteja mal. Está muito bem para o que é.

Não está cheio de porcaria. Não, não está.

Estou aqui, e gosto de aqui estar precisamente porque aqui não preciso de lutar por nada nem ninguém, não preciso de agradar, não preciso de sorrir ao que está minha volta.
Aqui vivo eu com as minhas falhas.
Não me são permitidas em mais lado nenhum.
Por isso... Ai de quem não mas permita aqui.



Qualquer dia fecho isto à chave.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

(sem título)

É inexplicável.

18 anos.
No topo do meu mundo.
Completa, realizada.

Orgulhosa, independente, tão dependente e humilde.

Não tenho sorrisos suficientes!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

- Quase Perfeito -

- Donna Maria -
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça.
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça.

Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso
Não sai da cabeça.




Sabe bem...


Some kind of High School crush ! ^^

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Há quanto tempo não danças comigo?

Lembras-te de quando me levaste a jantar naquele barco, no Tejo? As luzes da cidade ofuscavam qualquer postal. Inspiravam à filosofia da vida.
Pegaste na minha mão e, apesar de só estarmos nós, começaste a cantar e dançámos até nos apetecer.

Lembras-te das nossas noites?
...de como eram as estrelas quando nós passeávamos?
...das conversas amenas daquele verão?

Quantas vezes dançámos nós?

Tenho tantas saudades de dançar assim contigo.

E hoje? Vamos dançar?

Quero arrepiar-me com as músicas, e ser novamente ar nas tuas mãos.
Quero tanto voltar a estar como estive.
Quero tudo outra vez.

Onde estás?






(Já escrevi isto há algum tempo, não me recordo do porquê, portanto... coiso.)

(Na verdade até me lembro. Mas isto é demasiado indirecto.)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Livre de Mim

Que calma.
O silêncio daquela rua tornava-se incompleto pelos sons de várias vidas de todos os dias. Os fornecedores do talho, o talhante, pessoas ao telemóvel, cães, pássaros, as conversas do vento com as folhas das árvores...
Era quase hipnotizante o som dos detritos arenosos debaixo dos meus pés, a cada passo meu.
Não havia sons estridentes.

O murmúrio daquela rua trazia calma, inspiração e uma certa luz a alguns pensamentos. Muitas das coisas que costumavam ocupar-me a cabeça com demasiados pontos de interrogação passaram a exclamações radiantes que fiz para mim mesma, sabendo o que valho.

Percebi que me desprendi da vida em que procurava encontros.

São os encontros inesperados que correm melhor, e fazem melhor.

Andava cansada de correr para autocarros com destino à Vila da Monotonia, e nem eu percebia isso. Doíam-me os dedos de escrever demasiadas mensagens que a longo prazo me levaram a lado nenhum. Sentia-me inútil e despojada de qualquer cultura, muito provavelmente influenciada pelo ambiente em que me afogava.

Mas isso agora já passou.

Voltou aquele q.b. de espontaniedade à minha vida.

Nos últimos dias fiz coisas não-planeadas, que, até ver, me estão a correr bastante bem. Aproveitei os momentos em que surgiram as ideias e aliei-me a elas para fazer delas acções. Não considerei momentos oportunos, porque algo me dizia que eles nunca haviam de chegar.

Aproximou-se um rosto vagamente familiar...

- Olá, desconhecida!
- Olá, estranho.
- Ontem não me disseste o teu nome.
- E hoje também não to vou dizer.
- Respeito isso. Para onde vais?
- Para onde não te vou levar. E tu?
- Para onde tu vais passar.
...

Quantos sorrisos..!

Vou deixar a vida acontecer, e não fazer nada que ela não queira.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Em altas !

É !

Continua a onda do "ahahahah!".

Sinto-me pioneira, quase revolucionária, líder, e pressinto um caminho de sucesso.
Como qualquer Leão às direitas, quando tudo isto se reúne o que é que dá?
Uma leoazinha super feliz! :D

Oh... É isso e... bem...

" CAGUEI-TE NA TOLA ! "

E por agora já chega.
Não estou em baixo, portanto não há cá textos inspirados nem poemas melosos para ninguém.


Beijinhos e abraços! ** :D

sábado, 10 de maio de 2008

Yeah !

Apetecia-me mesmo escrever sobre barretes e pessoas a quem estes servem tão bem.
"ahahahah" (continua a fazer-me rir às gargalhadas!)
Mas não.

Dois coelhos de uma cajadada!

Se eu estou bem?
- Ah, claro que sim, isso preocupa-te...

Se eu estou bem?
- Mas queres parar?!?

Se eu estou bem?
- ...Talk to the hand!

O que vou fazer?
- Ahahahahah! Contigo... Nada!

O que vou fazer?
- Sai daqui! LOL

O que vou fazer?
- Dass, que é burro!



Ainda pensei meter Dire Straits - Your Latest Trick aí em cima, à direita, mas é música de fazer meninos (continua a ser de extrema qualidade e a arrepiar-me mas... coiso) e digamos simplesmente que não se adequa minimamente ao estado de "ahahahah!" em que me encontro.

Por isso fica como está, Beach Boys!

A vida tem tanta piada!

And she'll have Fun! Fun! Fun!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

ihihihih ^^

Eu aaaaadORO(!) quando uma coisa que me enerva passa a ser completamente indiferente.
E num só dia isso aconteceu-me duas vezes! :D

Passo a explicar (mesmo que não interesse a ninguém):

1. Uma das coisas que me andavam a mexer com o sistema nervoso (incluída no último post) desvaneceu-se numa tarde muitíssimo bem passada. E eu até tolerei uma mentira óbvia! :O
Estava mesmo bem disposta!

2.(esta é mesmo a melhor!) Sentia-me dependente das vontades de outrem, e ficava apenas a ver o meu juízo a ser consumido. Pois bem. Foi no meio de um monte de gargalhadas abafadas na almofada (muitas gargalhadas mesmo) que percebi que me tinha finalmente libertado de uma estupidez.
Tanto que hoje passei o dia todo a rir-me da cara-podre de certos indivíduos.

"Ahahahahah" (Às vezes até me venero!)

E pronto, era só para dizer que hoje me sinto 'supé' bem outra vez, e para registar os motivos.
Ah sim, porque, apesar de eu saber que não me vou esquecer disto tão depressa, isto é bom de mais para não ser partilhado! :D


E hoje até mando beijinhos! ******

terça-feira, 6 de maio de 2008

O que é que se passa aqui?

Não sei se lhe devo chamar "integrar" ou "protagonizar".

Sei que me mexe com todos os humores, os bons e os maus.
Os bons reprimem-se...
E os maus revoltam-se!!
(Ou se calhar até são só as estúpidas das hormonas.)

Quando se tem espaço livre à nossa frente, o que é que se faz?

AVANÇA-SE!!!

Pois, acho que sim.

Mas não... Nada!
Absolutamente, rigorosamente, estupidamente... NADA!

Porquê? Desvios? Coisas? ...Outras coisas?!?

Devem ser outras coisas. Pelo que percebo desde o início dessas outras coisas que essas outras coisas dão vontade de desvios para... outras coisas!
Ah, mas eu não deixo!
Não deixo, não! Hei de jogar todos os trunfos deste baralho (e de outros, que as minhas mangas são grandes!), hei de ficar com todos os pontos! Áses, manilhas, reis, valetes e damas!!
Resta-me esperar que ninguém esteja a contar as cartas.




Rei de Copas.

Quem roubou...?

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Choveu..?

Todos estavam vestidos de branco. Ela, eles e elas.
Só outras pessoas se vestiam de preto, pessoas com ideias distorcidas.

As pessoas que se vestiam de branco viviam felizes.
As que se vestiam de preto viviam de alguma maneira realizadas pelo mal que faziam.

Um dia, uma pessoa vestida de branco juntou-se a um pequeno grupo de outras pessoas vestidas de branco.
Ela, que sempre fizera parte desse grupo, conhecia essa pessoa.

O branco é a junção de todas as cores.
O preto é a ausência de todas as cores.

Um dia choveu.
Água pura como que de nascente.

E só ela ficou com todas as suas cores.
Porquê?