quinta-feira, 13 de março de 2008

À espera de uma nova fase...

Foram efémeros os momentos que agiram como anos.
Os anos que eu precisava que passassem por mim...
- Mas não queria.

A cada passo, a cada ano, a cada nova esperança, ia gostando mais e mais do som da areia no passeio a ranger por baixo dos meus pés.
- Era o som do avançar.

Aquele cantinho, verde de esperança, que um dia foi meu e dele, ouviu o meu adeus.
Deixei-lhe um postal para que lesse depois. Era um postal de quase despedida.
Disse-lhe que sabia que ele voltaria quando eu voltasse, e só quando eu voltasse.
- O cantinho também sabe. Ele é que não.

O céu preocupou-se comigo.
Eu abracei uma estrela e disse-lhe baixinho "Fica descansada", mas sei bem que não ficou. Nem ela, nem as outras.
- Adoro as minhas estrelas.

E adoro aquele junkie...

Odeio vícios!

Mas adoro viciar-me...


Voltei à minha vida, à minha rotina, e sinto que não vou voltar mais ao que era antes.

Não tem mais jeito...

1 comentário:

Balbino disse...

"Não se ama o que não se conhece, e, a vida aprende-se devagar."